Linha de Chegada https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br O blog onde atletas amadores e ultramaratonistas correm lado a lado Mon, 06 Dec 2021 21:28:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Blog em novo endereço https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/12/01/despedida/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/12/01/despedida/#respond Wed, 01 Dec 2021 12:00:35 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=859 Caro leitor-corredor,

Este blog continua na Folha, mas em um outro endereço. Corre para esta nova Linha de Chegada para continuar acompanhando.

Os textos já publicados permanecerão neste espaço para serem lidos e relidos.

E já tem texto no novo espaço! Confere aqui: Maratonista ex-recordista mundial, Gebrselassie se compromete a lutar em guerra na Etiópia

]]>
0
Corridas retornam às ruas de São Paulo, e São Silvestre tem edição de 2021 confirmada https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/10/13/corridas-retornam-as-ruas-de-sao-paulo-e-sao-silvestre-tem-edicao-de-2021-confirmada/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/10/13/corridas-retornam-as-ruas-de-sao-paulo-e-sao-silvestre-tem-edicao-de-2021-confirmada/#respond Wed, 13 Oct 2021 22:20:09 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/maratona-sp-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=836 Foram 19 meses de muita espera, mas o momento chegou: o Governo do Estado de São Paulo liberou a realização de eventos esportivos com 100% da capacidade a partir de 1º de novembro, o que permite o retorno das corridas de rua e a edição de 2021 da tradicional São Silvestre.

Antes desta data, as provas devem ocorrer com limite de 30% da capacidade até 15 de outubro, 50% até 31 de outubro, tendo como base as edições anteriores.

O anúncio veio após eventos-modelo que vinham sendo organizados desde julho. No fim de agosto, uma corrida teste ocorreu na marginal Pinheiros, já indicando o futuro das provas de rua. No caso do evento, foi necessário apresentar um teste negativo ou pagar para a realização de um ao buscar o kit.

O acesso à prova foi controlado apenas para inscritos, e dois questionários foram enviados aos participantes, para controle. Também foi oferecido um teste gratuito após uma semana do evento.

Já para as corridas que virão, os organizadores devem exigir um certificado com esquema vacinal completo, segundo o governo paulista. Quem não tiver concluído a imunização precisará apresentar um comprovante da primeira dose e um teste negativo para Covid-19 —PCR ou de antígeno realizados em até 48 e 24 horas antes do evento, respectivamente.

Por enquanto, também será necessário permanecer de máscara e manter o distanciamento. No caso do evento-modelo de fim de agosto, acompanhado pela Folha, ao longo do percurso alguns corredores retiravam o item de proteção, mas havia controle próximo à linha de chegada pedindo que fosse colocado de volta.

Uma das provas mais aguardadas neste fim de ano é a 96ª Corrida Internacional de São Silvestre. A principal corrida de rua da América Latina foi confirmada para o seu já tradicional dia, 31 de dezembro, e está com inscrições abertas.

A edição terá algumas novidades, como o Pelotão Premium —com kit mais completo e espaço de largada separado— e o treinão virtual, que pode ser tanto um preparativo para a prova como ser completado ao mesmo tempo que a competição.

Além da São Silvestre, outras provas que já estavam consolidadas no calendário paulistano também confirmaram edições. Uma delas é o Circuito das Estações – Etapa Inverno, que será no dia 7 de novembro. As inscrições também já estão abertas.

As corridas de rua haviam sido suspensas em março do ano passado, ainda no início da pandemia de coronavírus no Brasil. Com o avanço da vacinação, os eventos que geram aglomerações vêm sendo liberados. No estado de São Paulo, 82,1% já receberam ao menos uma dose e 61,1% estão com quadro vacinal completo.

]]>
0
Após polêmica com tênis da Nike, é a vez de Adidas dizer que continuará a testar limites https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/13/apos-polemica-com-tenis-da-nike-e-a-vez-de-adidas-dizer-que-continuara-a-testar-limites/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/13/apos-polemica-com-tenis-da-nike-e-a-vez-de-adidas-dizer-que-continuara-a-testar-limites/#respond Fri, 13 Aug 2021 22:42:07 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/16288943276116f4770a7e1_1628894327_3x2_md-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=790 Depois de a Nike mergulhar em diferentes polêmicas devido à tecnologia empregada em seus sapatos, o presidente da Adidas, Kasper Rorsted, afirmou que a marca alemã vai continuar insistindo em inovações, apesar de uma controvérsia de que os calçados teriam dado vantagem indevida aos atletas nas Olimpíadas de Tóquio.

“As regras descrevem claramente que tipo de especificação os tênis precisam cumprir”, afirmou o executivo na última quinta (5). “Todos estão ultrapassando os limites, e a regulação do COI [Comitê Olímpico Internacional] é bem clara ao definir quais limites são permitidos, e essa é a melhor forma de dizer o que é justo.”

A tecnologia “boost” no solado da Adidas, que ajuda na impulsão, foi apontada como tendo auxiliado Dennis Kimetto a quebrar o recorde da maratona em 2014. Mais recentemente, no entanto, a concorrente americana Nike inseriu a placa de carbono na sua linha Alphafly.

Os primeiros modelos começaram a surgir na Rio-2016. Desde então, o queniano Eliud Kipchoge (atual bicampeão olímpico) conquistou feito histórico, ao correr os 42 km da maratona (em condições especiais, não reconhecidas como recorde) em menos de duas horas em 2019 com esses protótipos da Nike.

Ele também cruzou a linha de chegada em Berlim, em 2018, quando quebrou o recorde da prova (2h01min39) com um par experimental da empresa americana nos pés —tirando a marca de Kimetto.

Sua conterrânea, Brigid Kosgei, calçava tênis do mesmo tipo ao conquistar a melhor marca da maratona feminina (2h14min04) em Chicago, em 2019. O também queniano Geoffrey Kamworor foi outro patrocinado pela empresa a quebrar um recorde, da meia maratona (58min01seg), em Copenhague, no ano passado.

A hegemonia da marca americana, porém, parece ter sido abalada em 2020, com duas quebras de recorde na meia maratona em que os calçados que cruzaram a linha chegada eram de sua concorrente direta, a Adidas. A marca alemã lançou, no fim de junho, o Adizero Adios Pro para fazer frente ao Air Zoom Alphafly Next%.

No início de setembro, a queniana Peres Jepchirchir (atual campeã olímpica) completou a Meia Maratona de Praga em 1h05min34seg e baixou em 37 segundos o recorde da prova feminina. Cerca de um mês e meio depois, ela tirou 18 segundos da própria marca no Mundial de Meia Maratona em Gdynia, na Polônia.

A federação internacional de atletismo, World Athletics, viu-se fortemente pressionada para regulamentar melhor a questão após a sequência de marcas com os calçados da Nike. Havia, inclusive, acusações de quebra de regulamento, pois a organização determinava que os tênis “devem ser elaborados de forma que não dê aos atletas qualquer ajuda ou vantagem injusta” e que os calçados deveriam estar “razoavelmente disponível para todos”.

Com um texto vago, a polêmica levou a World Athletics a estabelecer novas regras, divulgadas em janeiro do ano passado. A principal norma para os eventos de rua é que os calçados não podem ter mais do que 40 mm na espessura da sola e não devem conter mais do que uma placa rígida de fibra de carbono incorporada.

Mesmo com toda a polêmica, o presidente da Adidas foi bem claro quanto a sua opinião sobre as melhorias, indicando que a marca não irá recuar. “O que fazemos é ir além dos limites para checar que tipo de produtos é possível inovar ao longo do tempo para que você não se limite.”

(Com Reuters)

]]>
0
Clube de assinatura de corridas virtuais estimula competição em tempos pandêmicos https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/11/clube-de-assinatura-de-corridas-virtuais-estimula-competicao-em-tempos-pandemicos/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/11/clube-de-assinatura-de-corridas-virtuais-estimula-competicao-em-tempos-pandemicos/#respond Thu, 12 Aug 2021 02:32:59 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/1628735369611487893a0b3_1628735369_3x2_md-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=783 Não é nenhuma novidade para você, corredor-leitor do blog, que sentimos muita falta das provas de corrida de rua. Ainda que haja uma perspectiva de retorno dos eventos, com a realização de testes para adequar a competição a essa nova realidade, estamos, em São Paulo, há quase 17 meses sem sentir aquele frio na barriga na largada e a sensação de dever cumprido ao cruzar a linha de chegada.

As provas virtuais ganharam força nesse período, mas as dinâmicas de entrega de kit e medalha, em sua maioria, não têm o mesmo atrativo, já que a recompensa vem antes mesmo da meta cumprida. Além disso, com estruturas menores, os kits foram impactados —devido também à necessidade das empresas, que têm enfrentado dificuldades para se manter nesse período.

Para suprir essa demanda e estimular corredores Brasil afora, três amigos decidiram lançar o Corrida Virtual Brasil, um clube de assinaturas em que o participante paga um valor mensal para ganhar um kit e, se completar a distância, levar a medalha.

O assinante Rafael Ursaia, 38, de São Paulo (Divulgação)
O assinante Rafael Ursaia, 38, de São Paulo (Divulgação)

A ideia surgiu de três sócios e amigos, Bárbara Coutinho, Leandro Rosa e Marcelo Olaso. O começo da história é anterior mesmo à pandemia, quando Olaso, que trabalha na área de informática, fez uma viagem para a Inglaterra em 2016 e viu que era tendência na Europa as corridas virtuais. No fim daquele ano, propôs a criação da empresa aos amigos, que atuam na área de eventos, mas o negócio não vingou.

Quando a crise sanitária se instalou, eles retomaram a ideia, mas queriam oferecer um diferencial, uma vez que as provas virtuais já estavam disseminadas do lado de cá do Atlântico. “Pensamos no clube de assinatura, vimos que não existia nenhum desse tipo e achamos que seria bacana para criar uma rotina”, explica Coutinho. “As pessoas precisam se exercitar e sem aglomeração.”

Para ela, a grande vantagem é poder fazer a prova individualmente, sem depender de grupo, em qualquer hora e lugar. A questão de participar não importando onde o corredor está também é uma forma de democratizar a competição, avalia Rosa. “As grandes capitais têm sua corrida de rua, não têm carência nesse sentido. No interior, tem, e às vezes é preciso se deslocar [para competir].”

Com cerca de 60 participantes espalhados por diversos estados do Brasil, o engajamento para manter os corredores motivados também é virtual, por meio das redes sociais. “A gente estimula, manda nas instruções que poste a foto e marque o Corrida Virtual Brasil”, explica Coutinho. “Entendemos que o conceito de corrida virtual precisa ser preenchido, postar faz parte desse ambiente. Quando posta, sempre tem alguém falando, as pessoas são estimuladas para isso, queremos que elas estejam em movimento”, diz Rosa.

Os corredores, segundo Coutinho, são em sua maioria amadores. “Tem ex-bariátrico, dona de casa, é cidadão comum que fica postando para incentivar outras pessoas, mostrar a vida saudável.” Dentro do ambiente virtual, os assinantes recebem ainda dicas de uma educadora física e de uma nutricionista sobre treinos, alimentação, as melhores práticas, em um grupo exclusivo no Facebook.

Ao custo de R$ 89,90 no plano anual ou R$ 99,90 no semestral e R$ 109,90 no mensal, os kits recebidos vêm com a camiseta, cupons de desconto e itens como toalha refrescante e cadarço elástico. Ele chega até o dia 20 de cada mês e o assinante tem até o dia 30 para validar a corrida. A inscrição é pelo site.

Com o retorno das provas presenciais que surge no horizonte, Coutinho explica que já existem planos para o pós-pandemia. A ideia, para quando as aglomerações estiverem liberadas, é estimular encontros entre atletas da mesma cidade, para correr ao mesmo tempo com outros espalhados pelo Brasil.

]]>
0
Crise climática pode alterar calendário de provas de corrida, diz presidente da federação internacional de atletismo https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/10/crise-climatica-pode-alterar-calendario-de-provas-de-corrida-diz-presidente-da-federacao-internacional-de-atletismo/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/10/crise-climatica-pode-alterar-calendario-de-provas-de-corrida-diz-presidente-da-federacao-internacional-de-atletismo/#respond Tue, 10 Aug 2021 12:00:56 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/16285660056111f1f550182_1628566005_3x2_md-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=773 Os apaixonados por corrida acompanharam de casa as duras condições impostas aos maratonistas durante a prova de 42,195 km nas Olimpíadas de Tóquio, realizadas nas manhãs de sábado (7) e domingo (8), no horário local, noite de sexta (6) e sábado no Brasil. Foram 15 desistências na prova feminina e 28 na masculina —entre elas, os brasileiros Daniel Chaves e Daniel Nascimento, que apresentava bom desempenho até colapsar.

Correndo sob forte sol e temperatura que quase alcançou os 30°C em Sapporo, as mulheres chegaram a ter sua prova adiantada em uma hora, para tentar diminuir o impacto climático na performance. Os homens tiveram temperatura mais amena e céu nublado, mas o calor, somado à alta umidade que esteve presente nos dois dias, também afetou a elite masculina do esporte. Isso que a sede da maratona olímpica saiu de Tóquio para a cidade mais ao norte porque esta seria mais fresca.

As altas temperaturas registradas no verão ao redor do mundo podem, assim, levar a uma grande reavaliação sobre quando grandes eventos esportivos devem ser realizados, afirmou Sebastian Coe, presidente da World Athletics, a federação internacional de atletismo, no domingo (8). “Foram condições difíceis [nas maratonas] e podemos muito bem enfrentar as mesmas temperaturas em Paris-2024”, avaliou, sobre a próxima sede dos Jogos.

“Nas qualificatórias dos EUA em Eugene [no estado do Oregon e sede do campeonato mundial no próximo ano], passava dos 40°C. Isso foi um desafio que vamos todos enfrentar agora, e que provavelmente precisará de um debate global em torno do calendário e como realizamos eventos”, disse Coe. “Não sou climatologista, mas a realidade é que, aonde quer que vamos, a nova norma será lidar com condições climáticas muito difíceis.”

Em um relatório divulgado nesta segunda-feira (9), cientistas do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU) quantificaram o aumento da frequência e da intensidade dos eventos extremos ligados às mudanças climáticas. O cenário é difícil: a crise já agrava secas, tempestades e temperaturas extremas e é irreversível.

Entre as mensurações feitas está a de temperaturas extremas mais raras, que ocorriam uma vez a cada 50 anos entre 1850 e 1900, e hoje têm probabilidade de ocorrer 4,8 vezes no mesmo período e podem chegar 39 vezes em um cenário de mais de 4ºC de aquecimento global.

Há precedentes para a mudança do mês de realização dos Jogos: Tóquio-1964 e México-1968 ocorreram em outubro, enquanto Seul-1988 e Sydney-2000, em setembro. Via de regra, no entanto, prevalecem os meses de julho e agosto. Tendo em vista a questão climática, a Copa do Mundo do Qatar no ano que vem não será em junho e julho, como de hábito, mas foi adiada para novembro e dezembro, para evitar o período mais quente.

Com Reuters

 

]]>
0
Programa oferece recompensas para prática de atividade física https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/07/programa-oferece-recompensas-para-pratica-de-atividade-fisica/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/07/programa-oferece-recompensas-para-pratica-de-atividade-fisica/#respond Sat, 07 Aug 2021 22:00:17 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/98a79b87a039d48dcb22e333b580737c141be8cd3ba545822f3d2844feb6a02e_60f823bb36b4f-1-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=751 Que a prática de atividade física regular traz inúmeros benefícios não há discussão. Seja para o bem-estar geral, aliviar a ansiedade ou emagrecer, manter-se ativo é importante para a longevidade. Essas razões, no entanto, nem sempre nos fornecem a motivação suficiente para vencer a preguiça e manter a rotina de treinos.

Para auxiliar na continuidade das atividades físicas, a seguradora Prudential trouxe para o Brasil o programa Vitality, por meio do qual a prática de exercício físico rende benefícios após o usuário atingir metas personalizadas.

“Não é para emagrecer ou transformar em triatleta, mas para ter uma qualidade de vida melhor”, explica a diretora de Produtos Digitais da empresa, Vivian Muniz. “A partir do momento que começa a mudar pequenos hábitos, a pessoa vê mudanças de curto prazo, tendo recompensas, e, no longo prazo, com certeza vai viver melhor.”

Na plataforma, o usuário se cadastra e responde a uma série de formulários sobre hábitos de vida —se já pratica exercício, como é a rotina alimentar, se possui um cotidiano estressante etc. Também é possível cadastrar exames de saúde recentes.

Com essas informações o aplicativo calcula a chamada “idade Vitality”, uma idade compatível com a condição de vida e, a partir daí, calcula os objetivos e mede o nível de atividade —o quanto de esforço físico em um dia ajudou na prevenção de doenças desenvolvidas ao longo da vida (cardíacas, respiratórias, câncer e diabetes).

O esquema de pontuação para alcançar as metas e obter as recompensas também é personalizado, tendo em vista o intuito de fazer as pessoas adquirirem hábitos mais saudáveis. Esses benefícios variam de vouchers em aplicativo de comida ou deslocamento a mensalidades em uma plataforma para ouvir música e academias. “Ao longo do tempo, a ideia é ir trocando as recompensas e ter um mix diferente, com novidades”, afirma Muniz.

O aplicativo da Vitality, que oferece benefícios em troca de metas para uma vida mais saudável (Divulgação)
O aplicativo da Vitality, que oferece benefícios em troca de metas para uma vida mais saudável (Divulgação)

Há ainda os benefícios de longo prazo. Um deles é a compra de um relógio esportivo que, além dos 15% de desconto, pode ter o valor readquirido a cada mês por meio de cashback (retorno de parte do dinheiro). O outro é o retorno de parte do preço da apólice se a meta anual for alcançada. “A ideia é que o programa traga esses estímulos e a pessoa fale: ‘Vou me cuidar’”, explica a diretora.

Muniz relata que a seguradora brasileira escolheu a Vitality, uma empresa sul-africana, por sua experiência e atuação em 29 países, entre eles EUA, Canadá e Austrália, com 20 milhões de membros engajados. Além disso, a plataforma firmou um compromisso com a OMS (Organização Mundial da Saúde) de ter 100 milhões de pessoas 20% mais ativas até 2025. “A partir do momento que o usuário entra na plataforma, ele também faz parte desse compromisso maior, que atinge a sociedade como um todo.”

Márcio Reis, responsável pela implantação do programa no Brasil, deixa claro, porém, que o objetivo não é substituir médicos, nutricionistas e educadores físicos. “O programa é construído com apoio e consultoria clínica, até no guia de uso a gente reforça para procurar um médico, assim como também preza por profissionais do bem-estar”, explica. “O intuito não é ser self-service.”

A preocupação com os dados fornecidos também é uma questão sensível, já que as informações compartilhadas são extremamente pessoais. Segundo Muniz, eles obtiveram auxílio de um escritório externo, especializado no assunto. A diretora afirma que aquilo que é compartilhado fica entre o usuário e a Vitality, sem que a Prudential tenha acesso, além de seguir os requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados.

O programa é destinado a quem possui uma apólice de seguro individual da Prudential, solicitando a adesão pelo site. Cerca de três semanas depois do lançamento, em 25 de junho, a iniciativa já reunia 10.500 segurados engajados, dentro de um total de 17 mil que baixaram o aplicativo e se registraram.

]]>
0
‘Sonho de uma vida’, ‘mal posso esperar’: maratonistas olímpicos compartilham nas redes expectativa para prova https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/07/sonho-de-uma-vida-mal-posso-esperar-maratonistas-olimpicos-compartilham-nas-redes-expectativa-para-prova/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/07/sonho-de-uma-vida-mal-posso-esperar-maratonistas-olimpicos-compartilham-nas-redes-expectativa-para-prova/#respond Sat, 07 Aug 2021 18:29:50 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/233823985_365659665150739_5807619426473800031_n-300x215.jpeg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=757 Apesar de não terem o mesmo sucesso nas redes sociais que atleta do vôlei Douglas Souza, os corredores que participam das Olimpíadas de Tóquio têm compartilhado nos últimos a expectativa para a prova na manhã deste domingo (8), noite de sábado no Brasil.

O brasileiro Daniel Chaves, estreante nos Jogos após conquistar tempo qualificatório na Maratona de Londres em 2019, compartilhou neste sábado (7) seu tênis e uniforme falando da honra de representar o país nos Jogos. “Chegou a hora de realizar o sonho de uma vida de muita dedicação e suor”, escreveu. “Hora de representar a minha nação, as minhas raízes e o meu povo BRASILEIRO. Que orgulho!”

Mais cedo nesta semana, o atleta havia publicado um vídeo com seus treinos. “Últimos ajustes na máquina para os Jogos Olímpicos.”

 

O também estreante e xará Daniel Nascimento foi mais tímido, mas não deixou de registrar o momento histórico em sua vida. “Vivendo meu sonho.”

 

Já a grande estrela desta maratona, o queniano Eliud Kipchoge, atual recordista mundial na modalidade, falou sobre a alegria de estar na vila olímpica, no Japão. “É ótimo que possamos correr a maratona olímpica nesses tempos atípicos”, escreveu. “Tentarei defender meu título da maratona olímpica do Rio de Janeiro [de 2016]. Mal posso esperar para testemunhar esse evento maravilhoso.”

 

Kip, como o atleta é conhecido, quebrou o recorde dos 42,195 km na Maratona de Berlim, em 2018, ao completar o percurso em 2h01min39seg, até hoje sua melhor marca. Foi ainda o primeiro a correr a distância da prova em menos de 2 horas, em um evento não oficial, em 2019.

O domínio de Kipchoge sobre as maratonas, no entanto, foi quebrado em Londres, no ano passado, quando ficou para trás, chegou na oitava posição e terminou a prova em 2h06min42seg —a segunda derrota em 13 competições que havia participado até então. Neste ano, porém, conseguiu recuperar terreno e terminar em primeiro lugar a NN Missão Maratona, na Holanda, com tempo de 2h04min30seg.

Acompanhe a cobertura da Folha dos Jogos Olímpicos de Tóquio

]]>
0
Corrida de rua terá prova-teste de protocolos com mais de mil participantes em SP https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/06/corrida-de-rua-tera-prova-teste-de-protocolos-com-mais-de-mil-participantes-em-sp/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/08/06/corrida-de-rua-tera-prova-teste-de-protocolos-com-mais-de-mil-participantes-em-sp/#respond Fri, 06 Aug 2021 18:00:35 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/360_GeorgeGargiulo_6900-2-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=748 A espera pela volta das provas de corrida de rua vem se acumulando com o passar dos meses desde que elas foram suspensas em março do ano passado, em São Paulo. A boa notícia é que, com o avanço da vacinação e a flexibilização das restrições no estado, já é possível vislumbrar um futuro com competições.

O primeiro gostinho desse retorno será no dia 29 de agosto, com um evento-modelo que irá reunir 1.200 atletas no Parque do Povo, zona oeste da capital paulista. A Volta SP 10k terá dois trajetos, de 5 km e 10 km, com largada em frente ao parque, na marginal Pinheiros. As inscrições ficam abertas até o dia 19 de agosto ou enquanto durarem as vagas.

Os moldes para a realização do evento serão quase os mesmos testados em outubro do ano passado, na corrida de protocolos que reuniu cerca de 200 participantes no Sambódromo Anhembi-Morumbi: marcações para determinar distanciamento, largada em ondas, uso de máscara e higienização das mãos.

Os postos de hidratação também funcionarão de maneira diferente do que se está acostumado, já que os copos serão higienizados e disponibilizados sobre uma mesa, evitando que os participantes tenham que mergulhar a mão em um balde com gelo e água.

Uma diferença entre os dois eventos será a necessidade de apresentar um teste com resultado negativo para a Covid-19 antes da prova. Poderá tanto ser o PCR coletado até 48 horas antes do evento ou um de antígeno nasal realizado na retirada dos kits. O inscrito pode ir atrás do exame por conta própria ou adquirir como produto adicional à inscrição, no valor de R$ 69,90.

“O que é diferente é que aquele evento foi para 200 pessoas num lugar fechado, não houve necessidade de testes e não existia perspectiva de vacina”, lembra Paulo Carelli, presidente da Abraceo (Associação Brasileira de Corridas de Rua e Esportes Outdoor), que organiza a corrida-modelo. “Os números estavam baixando, mas veio aquela segunda onda, e isso impossibilitou todo o avanço dessa perspectiva de realização de eventos.” A expectativa, na época, era que os eventos retornassem em dezembro.

Para evitar a participação de pipocas —que aproveitam a infraestrutura da prova para correr—, Carelli explica que foi escolhida uma forma de acesso por um viaduto, para tentar garantir apenas a entrada de quem se inscreveu.

Uma prova para verificar esses protocolos foi realizada no domingo (1º), em Florianópolis. Com saída na Beira-mar Continental, houve medição de temperatura, marcação para distanciamento dos atletas e largada em ondas. Para o secretário Municipal de Cultura, Esporte e Lazer da capital catarinense, Ed Pereira, “ficou provado ser possível realizarmos eventos neste formato”, afirmou, segundo comunicado da Abraceo. “Tudo foi muito bem controlado e organizado.”

O resultado do evento paulista é crucial para determinar o futuro das corridas de rua no estado, que teve seu mercado, como muitos outros, fortemente impactado pela pandemia. “Muita gente teve que buscar alternativas em termos de negócios”, diz o presidente da Abraceo. “As corridas virtuais não suprem de forma alguma, não são nem relevantes como uma alternativa para gerar recursos, servem para manter uma conexão com um público mais aventurado.”

Assim, a demanda pela volta é grande, explica Eduardo Aranibar, subsecretário de Competitividade da Indústria, Comércio e Serviços da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo de São Paulo. Apesar da flexibilização quase total no estado a partir do dia 17 de agosto, as corridas de rua não estão inclusas nesta etapa do plano.

“É um tipo de evento que tem fatores superpositivos, em relação à segurança [ligada à pandemia], por ser em espaço arejado, ambientes mais amplos, que são mais seguros quanto à propagação da Covid”, pontua. “Ao mesmo tempo, são muitas pessoas aglomeradas, que transpiram e respiram com mais intensidade, por isso a importância de fazer eventos-modelo.”

Além da corrida de rua, outros trinta eventos-modelo serão realizados pelo governo, sendo 14 sociais, 12 de economia criativa, 2 esportivos e 2 de negócios, nos meses de agosto, setembro e outubro. Apenas depois, segundo Aranibar, deve-se obter um cenário mais claro de retorno das provas, mas a expectativa é que isso ocorra antes do fim do ano, a depender da evolução da pandemia.

Apesar da ansiedade pela volta das provas, a precaução precisa ser a palavra da vez. Especialistas recomendam uma flexibilização total apenas com mais de 70% da população completamente imunizada —o que vai, inclusive, de encontro com o plano do governo paulista de relaxar medidas quando prevê ter vacinado todos os adultos com ao menos a primeira dose.

Exemplos não faltam, como na Holanda e nos EUA que, após caminharem para uma reabertura ampla com percentual de completamente vacinados abaixo dos 70% recomendados, voltaram atrás em algumas medidas ao registrarem um pico de casos.

O cenário se torna ainda mais perigoso com o avanço da variante delta, identificada primeiro na Índia e cerca de 50% mais contagiosa. Segundo a última pesquisa de prevalência React-1 do Imperial College do Reino Unido, a vacinação completa reduz pela metade a transmissão desta cepa e é 60% eficaz na prevenção de sintomas da Covid-19. Logo, as duas doses dos imunizantes (ou a dose única no caso da Janssen) são fundamentais para qualquer tipo de avanço.

]]>
0
Desafio de corrida transforma quilômetros em limpeza dos oceanos https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/06/07/desafio-de-corrida-transforma-quilometros-em-limpeza-dos-oceanos/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/06/07/desafio-de-corrida-transforma-quilometros-em-limpeza-dos-oceanos/#respond Mon, 07 Jun 2021 18:57:35 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/2b8eb63b1c4e6597f9cd071ee3dc8321ff2036eccaa006d30a872660e89d1b6c_60b1283eb2a1b-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=741 Quem já acompanha o blog e também pratica corrida sabe dos benefícios do esporte, seja da atividade física em geral para a imunidade ou mesmo da corrida para a saúde mental —algo que está sendo explorado ainda mais a fundo neste momento.

A corrida tem como um dos atrativos o fato de o praticante não depender dele mesmo (e de condições climáticas favoráveis). O esporte, porém, mostra que, apesar do individualismo, ele não precisa ser solitário, nem trazer benefícios apenas para o corredor.

Há diversos desafios beneficentes disponíveis, tanto presencialmente em tempos pré-pandemia como pelos aplicativos de corrida, mesmo antes de o coronavírus sacudir o nosso cotidiano. Um deles é o Run for the Oceans, uma iniciativa da Adidas com a Parley para transformar quilômetros em limpeza dos oceanos.

No desafio, para cada quilômetro corrido usando o aplicativo adidas Running, a parceria vai limpar o equivalente ao peso de 10 garrafas plásticas, até um total de 225 toneladas de resíduos plásticos marinhos removidos de praias, ilhas remotas e litorais.

Capitão de um dos grupos do Adidas Runners, Bruno Host participa da iniciativa desde o seu lançamento, em 2017. “O consumo consciente é muito importante”, diz o atleta. “Não sou hipócrita, consumo é uma parte de mim, mas acho que a gente tem que pelo menos minimizar seus impactos.”

A corrida sempre fez parte da vida esportiva do Bruno, mas normalmente permeando outro esporte. A prática em si começou por incentivo de um ex-namorado seu, há cerca de seis anos. Pouco tempo depois, ele entrou para o grupo formado pela Adidas, e viu que não precisava ser algo solitário. “Mudou essa relação, tirou essa questão do sozinho. A gente sempre se supera, mas durante provas pode ter alguém te auxiliando. As melhores vezes que eu corri, eu tinha algum suporte.”

O atleta do Adidas Runners, Bruno Host (Divulgação)
O atleta do Adidas Runners, Bruno Host (Divulgação)

Com o Run for The Oceans, ele viu que o sentimento de gratificação após a corrida ganha outra importância quando o benefício vai além da prática. “É muito bom se engajar com qualquer causa”, afirma. “Mas o gratificante é a gente estar tocando nesse assunto enquanto comunidade, enquanto corrida.”

Até hoje, o desafio já uniu mais de 3 milhões de corredores ao redor do globo, que acumularam 25,5 milhões de quilômetros. O objetivo da Adidas é que, até 2025, 40 milhões de pessoas já tenham participado da iniciativa ao longo dos anos.

O desafio fica disponível até esta terça-feira (8), então é preciso correr para participar!

]]>
0
Por que o exercício físico nos faz tão bem? Uma pesquisa quer aprofundar a questão https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/06/02/por-que-o-exercicio-fisico-nos-faz-tao-bem-uma-pesquisa-quer-aprofundar-a-questao/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/06/02/por-que-o-exercicio-fisico-nos-faz-tao-bem-uma-pesquisa-quer-aprofundar-a-questao/#respond Wed, 02 Jun 2021 16:16:23 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/1e9178f1476603482f773ca3e333fb8c55d471deee44a774f543b5679c2e8f7d_6061fdc29289b-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=732 Quem pratica corrida ou qualquer outro esporte sente no corpo e na mente a diferença. No corpo, a colheita dos benefícios é um investimento a longo prazo —uma maratona. Já na mente, é um sprint: o sentimento após o exercício, principalmente se aquela meta definida é cumprida, vem na hora.

Diversas pesquisas já comprovaram que a atividade física é benéfica para se manter saudável e aumentar o bem-estar. O que ainda é um certo mistério para os cientistas é como e por que se movimentar nos faz tão bem.

É para aprofundar nessas duas perguntas que uma iniciativa da marca japonesa Asics lançada nesta quarta-feira (2), Dia Mundial da Corrida, convida pessoas ao redor do globo para participar de uma grande pesquisa para mapear o impacto do esporte na saúde mental. O objetivo é alcançar um milhão de mentes até janeiro de 2022.

“A maioria das pesquisas até hoje foram feitas em meios muito artificiais, apenas indo a um laboratório ou a um scanner em um hospital, não é algo disponível para um grande número de pessoas”, afirma Brendon Stubbs, supervisor do estudo da Asics e pesquisador de exercícios e saúde mental no King’s College, em Londres.

“Portanto, a nossa compreensão dos mecanismos de por que a corrida e exercícios nos fazem sentir bem é limitada e, mais importante, como podemos medir isso.”

Para conseguir chegar à oferta de uma plataforma que possa ser usada em larga escala, duas fases do estudo foram realizadas em um grupo mais limitado de pessoas, tendo como foco a corrida.

Em uma primeira etapa, foram medidas as ondas cerebrais dos corredores por meio de um eletroencefalograma, cujos resultados são lidos por especialistas. Já na segunda, além dessa medição, um relatório com perguntas e um software de escaneamento facial foi usado para juntar a medição vista no exame com as respostas.

“Uma das coisas realmente empolgantes, que valida nossa abordagem com aplicativo daqui para frente e nos dá confiança para distribuir para mais de um milhão de pessoas, é a precisão da relação entre os dados do eletroencefalograma e o que capturamos no relatório pessoal e no escaneamento facial, que foi de 92% a 94%”, explica Stubbs.

“Isso é muito alto e nos dá uma enorme confiança de que, quando as pessoas usarem a ferramenta, serão capazes de medir de maneira confiável e precisa o verdadeiro impacto da corrida e do esporte em sua saúde emocional e cognitiva.”

Apenas com as duas primeiras fases, o estudo já conseguiu medir diferenças importantes na saúde mental dos participantes. Segundo Stubbs, 20 minutos de corrida significaram um aumento de 13,4% no nível de alerta, de 15,9% no de sensação de calma, 13,3% no de relaxamento, 9,5% no de energia e 2,9% no de foco.

Outro ponto central da pesquisa em que os primeiros resultados são animadores, explica o pesquisador, é a diferença na melhora cognitiva e emocional com base na quantidade de exercício praticada —se é algo que apenas atletas de elite se beneficiam ou se aqueles que praticam cotidianamente ou mesmo abaixo do recomendável também colhem frutos.

Tanto atletas de elite quanto os amadores apresentaram uma melhora de 14,1% no aspecto cognitivo e 11% no emocional, mas o benefício maior foi visto naquelas pessoas que praticavam menos do indicado por instituições como a Organização Mundial da Saúde. Houve uma melhora de 30% nas medições cognitiva e emocional desses participantes.

Esse tipo de avaliação foi possível, pois praticantes de diferentes níveis foram avaliados nestas duas fases, algo que é buscado, em uma escala ainda maior, nesta terceira. A plataforma já está disponível, exigindo um mínimo de 20 minutos de atividade entre 25 esportes diferentes.

A quantidade de atividades é mais um avanço desta etapa já que, pelas restrições tanto do equipamento usado como do momento pandêmico, por enquanto as medições foram feitas em corredores.

É possível participar mais de uma vez de estudo, e, a partir de 1º de julho, os dados estarão compilados para que os resultados possam ser vistos e analisados individualmente no longo prazo e também qual vem sendo o impacto em uma escala maior —nas cidades, países e globalmente— no Mapa de Elevação Mundial.

Ainda que seja uma plataforma pública, com essa mensuração disponível, Stubbs diz que a participação é completamente anônima. Mesmo o escaneamento facial não é feito por meio de uma foto —a partir dele, é gerado um mapa do rosto no qual não é possível identificar a pessoa.

Demonstração do escaneamento facial feito pela plataforma da Asics (Divulgação)
Demonstração do escaneamento facial feito pela plataforma da Asics (Divulgação)

“Esta é uma tecnologia realmente nova, cada vez mais usada na ciência, para entender a expressão das emoções”, explica o pesquisador. “É realmente um software excelente para identificar emoções comuns, e validamos essas emoções expressas no rosto com os dados do eletroencefalograma e o relatório pessoal.”

O estudo vem em um momento em que a saúde mental ganhou ainda mais relevância na vida das pessoas, impactadas pelo isolamento social gerado pela pandemia de coronavírus há mais de um ano. Levantamento do Estudo Colaborativo de Resultados em Saúde e Funcionamento durante Tempos de Infecção (Coh-fit, na sigla em inglês) apontam um aumento de 50% nos níveis de estresse e até de 100% nos de ansiedade desde o início da crise sanitária.

“Então a necessidade de soluções escaláveis e baseadas em evidências para ajudar as pessoas a se sentirem melhor é agora mais importante do que nunca”, diz Stubbs.

Como participar
  1. Acesse o site e cadastre-se
  2. Escaneie seu rosto para registrar seu estado emocional
  3. Responda às perguntas desenvolvidas cientificamente para medir suas funções cerebrais
  4. Conclua pelo menos 20 minutos de exercício
  5. Repita os passos 2 e 3
  6. Veja os resultados do Mind Uplifter (o compartilhamento em redes sociais está disponível)
  7. Descubra como seus resultados estão contribuindo para o World Uplift Map (disponível a partir de 1º de julho)
]]>
0