Linha de Chegada https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br O blog onde atletas amadores e ultramaratonistas correm lado a lado Mon, 06 Dec 2021 21:28:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Israelense e etíope vencem Maratona de Tóquio https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/03/01/israelense-e-etiope-vencem-maratona-de-toquio/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/03/01/israelense-e-etiope-vencem-maratona-de-toquio/#respond Sun, 01 Mar 2020 18:08:56 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/salpeter-e-legese-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=393 A israelense Lonah Salpeter e o etíope Birhanu Legese foram os campeões da Maratona de Tóquio na manhã deste domingo (1º), noite de sábado (29) no Brasil.

Legese manteve seu título de campeão ao cruzar a linha de chegada com 2h04min15seg, ficando a 18 segundos do melhor tempo da prova (2h03min58seg), enquanto Salpeter baixou em dois minutos o recorde dos 42 km da capital japonesa e conquistou o recorde de seu país, ao finalizar o percurso em 2h17min45seg.

A israelense dominou durante toda a prova e descolou da duas vezes campeã de Tóquio Birhane Dibaba, da Etiópia, no km 35, mantendo 50 segundos de vantagem até o fim.

A etíope conquistou o melhor tempo de sua carreira ao chegar em segundo lugar com 2h18min35seg. Em terceiro, veio sua conterrânea Asefa Kebede, que também marcou seu melhor desempenho com 2h20min30seg.

Salpeter não era um dos nomes tido como favoritos para levar a Maratona de Tóquio. A expectativa girava em torno da etíope Ruti Aga, que defendia seu título, e de Dibaba.

RESULTADO

2:17:45 – Lonah Salpeter (ISR)
2:18:34 – Birhane Dibaba (ETI)
2:20:30 – Asefa Kebede (ETI)
2:21:42 – Selly Chepyego – (QUE)
2:21:56 – Tigist Girma (ETI)

Lonah Salpeter cruza linha de chegada na Maratona de Tóquio com o melhor tempo já registrado na prova (Athit Perawongmetha/Reuters)
Lonah Salpeter cruza linha de chegada na Maratona de Tóquio com o melhor tempo já registrado na prova (Athit Perawongmetha/Reuters)

 

Já a prova masculina teve um ritmo rápido desde o início, e 16 atletas correram juntos até o km 20. No km 25, no entanto, os três primeiros colocados estabeleceram a liderança. Legese garantiu seu título no km 38, quando descolou do trio.

O belga Bashir Abdi ultrapassou no fim o etíope Sisay Lemma e garantiu o segundo lugar e o recorde de seu país com um tempo de 2h04min49seg. Lemma chegou em terceiro, com 2h04min51seg.

Legese era o favorito para ganhar a maratona, pois defendia seu título de campeão e ficou a três segundos de bater o recorde mundial da modalidade em Berlim em 2019.

Outros nomes de peso, que possuem tempo nos 42 km abaixo de 2h05min, eram Getaneh Molla (Etiópia), Lemma e Dickson Chumba (Quênia), que era o único com mais de uma vitória em Tóquio.

RESULTADO

2:04:15 – Birhanu Legese (ETI)
2:04:49 – Bashir Abdi (BEL)
2:04:51 – Sisay Lemma (ETI)
2:05:29 – Suguru Osako (JPN)
2:06:15 – Bedan Karoki (QUE)

Birhanu Legese conquistou título de bicampeão da Maratona de Tóquio (Charly Triballeau/AFP)
Birhanu Legese conquistou título de bicampeão da Maratona de Tóquio (Charly Triballeau/AFP)

A Maratona de Tóquio foi marcada pelo cancelamento, há duas semanas, da participação de amadores devido ao surto do coronavírus. Correram a prova os 206 atletas de elite inscritos, sendo 30 deles na categoria de cadeirantes.

A prova, uma das seis Majors –circuito mundial com as principais maratonas–, possuía 38 mil inscritos, que poderão participar da edição de 2021, mas terão que pagar novamente a inscrição, sem a possibilidade de reembolso pela edição deste ano.

Mesmo com a recomendação da federação de atletismo japonesa e da organização da prova, havia um bom número de espectadores na rua durante o percurso, segundo a World Athletics, federação internacional de atletismo.

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Quenianos vencem a 49ª Maratona de Nova York https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2019/11/03/queniana-jepkosgei-vence-a-49a-maratona-de-nova-york/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2019/11/03/queniana-jepkosgei-vence-a-49a-maratona-de-nova-york/#respond Sun, 03 Nov 2019 16:38:10 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2019/11/00-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=239 A queniana Joyceline Jepkosgei venceu a 49º Maratona de Nova York neste domingo (3). Em sua estreia na distância, ela cruzou a linha de chegada com o tempo de 2h22min38seg, o segundo melhor tempo da prova.

Em segundo lugar, ficou sua conterrânea e tetracampeã em Nova York, Mary Keitany (2h23min32seg), e, em terceiro, a etíope Ruti Aga (2h25min51seg).

Entre os homens, o queniano Geoffrey Kamworor chegou em primeiro lugar, com o tempo 2h08min13seg, o oitavo melhor da prova. Em segundo lugar ficou seu conterrâneo Albert Korir (2h08min36seg) e, em terceiro, o etíope Girma Bekele Gebre(2h08min38seg).

Geoffrey Kamworor cruza a linha de chegada em primeiro lugar na 49ª Maratona de Nova York (Brendan McDermid/Reuters)
Geoffrey Kamworor cruza a linha de chegada em primeiro lugar na 49ª Maratona de Nova York (Brendan McDermid/Reuters)

Keitany e Jepkosgei lideraram a prova desde o km 21, quando passaram pela parcial da metade do percurso (1h12min10seg) junto com a etíope Ruti Aga, a queniana Nancy Kiprop e a americana Desiree Linden, que chegou a descolar do pelotão líder no km 15, mas ficou para trás logo depois do km 21. Já no km 30, Aga acabou se descolando das duas líderes.

Keitany, que detém a terceira melhor marca da história da maratona feminina (2h17min01seg), defendia seu quinto título. Ela venceu a prova em 2014, 2015, 2016 e 2018, neste último com o tempo de 2h28min48seg. A atleta buscava quebrar a melhor marca da Maratona de Nova York que sua conterrânea Maragaret Okayo sustenta desde 2003 (2h22min31seg).

Mas ela não conseguiu bater Jepkosgei, recordista mundial da meia maratona –1h04min51seg, conquistados em Praga em 2017–, nos seus primeiros 42,195 km neste domingo. A queniana venceu ainda a meia maratona de Nova York em março deste ano.

Já no masculino, o etíope Lelisa Desisa defendia o título conquistado em 2018 (2h05min59seg), após uma temporada marcada por sua vitória na maratona no Campeonato Mundial de Doha. O tempo do ano passado chegou próximo da melhor marca da prova (2h05min06seg), conquistada em 2011 pelo queniano Geoffrey Mutai. Desisa, no entanto, acabou desistindo antes da metade da prova.

Um recordista mundial em meia maratona foi quem acabou vencendo também entre os homens. Kamworor chegou em primeiro na Maratona de Nova York em 2017 (2h10min53seg) e bateu o recorde mundial da meia este ano, em Copenhague (58hmin01seg).

RESULTADOS

MULHERES

  1. Joyciline Jepkosgei (QUE) – 2:22:38
  2. Mary Keitany (QUE) – 2:23:32
  3. Ruti Aga (ETI) – 2:25:51
  4. Nancy Kiprop (QUE) – 2:26:21
  5. Sinead Diver (AUS) – 2:26:23

HOMENS

  1. Geoffrey Kamworor (QUE) – 2:08:13
  2. Albert Korir (QUE) – 2:08:36
  3. Girma Bekele Gebre (ETI) – 2:08:38
  4. Tamirat Tola (ETI) – 2:09:20
  5. Shura Kitata (ETI) – 2:10:39

MARATONA DE NOVA YORK

Realizada no primeiro domingo de novembro desde 1970, a Maratona de Nova York é a mais global das Majors –circuito mundial com as seis principais competições da modalidade. Participam 50 mil atletas de quase 150 países.

O trajeto é recheado pelo charme da cidade que nunca dorme eternizado por Hollywood no imaginário mundial. Os participantes saem de Staten Island, passam por Brooklyn e Queens, até chegarem a Manhattan, percorrerem a Quinta Avenida e cruzarem a linha de chegada no Central Park.

Apesar de todo seu encanto, a Maratona de Nova York não é uma prova de recordes –a cidade americana não vê um desde a década de 1980. As condições meteorológicas até são boas, como a umidade do ar na casa dos 60% e a temperatura de 8ºC na manhã deste domingo, mas a altimetria não colabora.

Logo na largada, há o ponto mais alto do percurso, a Ponte Verrazano-Narrows, mas o desafio maior vem a partir do km 21, em que as subidas e as descidas ficam mais intensas.

O Brasil já teve seu destaque na prova. Em 2006, Marilson Gomes dos Santos surpreendeu e venceu a maratona, feito repetido em 2008. Em 2019, ele passa a integrar o Hall da Fama da NYRR (Corredores de Rua de Nova York, na sigla em inglês).

Melhores tempos de Nova York

MULHERES

  1. 2:22:31 – Margaret Okayo (QUE) – 2003
  2. 2:22:38 – Joyceline Jepkosgei (QUE) – 2019
  3. 2:22:48 – Mary Keitany (QUE) – 2018
  4. 2:23:09 – Paula Radcliffe (RU) – 2007
  5. 2:23:10 – Paula Radcliffe (RU) – 2004
  6. 2:23:15 – Firehiwot Dado (ETI) – 2011
  7. 2:23:3 – Mary Keitany (QUE) – 2019
  8. 2:23:56 – Paula Radcliffe (RU) – 2008
  9. 2:24:21 – Margaret Okayo (QUE) – 2001
  10. 2:24:25 – Mary Keitany (QUE) – 2015

HOMENS

  1. 2:05:06 – Geoffrey Mutai (QUE) – 2011
  2. 2:05:59 – Lelisa Desisa (ETI) – 2018
  3. 2:07:43 – Tesfaye Jifar (ETI) – 2001
  4. 2:07:51 – Ghirmay Ghebreslassie (ERI) – 2016
  5. 2:08:01 – Juma Ikangaa (TAN) – 1989
  6. 2:08:07 – Rodgers Rop (QUE) – 2002
  7. 2:08:12 – John Kagwe (QUE) – 1997
  8. 2:08:13 – Geoffrey Kamworor (QUE) – 2019
  9. 2:08:13 – Gebre Gebremariam (ETI) – 2010
  10. 2:08:13 – Alberto Salazar (EUA) – 1981*

* Marca anulada, pois o percurso tinha 150 metros a menos que a distância oficial (42,195 km)

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Queniana Kosgei bate recorde mundial da maratona, que não era superado desde 2003 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2019/10/13/queniana-bate-recorde-de-maratona-apos-16-anos/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2019/10/13/queniana-bate-recorde-de-maratona-apos-16-anos/#respond Sun, 13 Oct 2019 14:48:15 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/0-300x215.jpg true https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=201 A queniana Brigid Kosgei bateu o recorde da maratona feminina neste domingo (13) na 42ª Maratona de Chicago com o tempo de 2h14min04seg. A marca anterior, 2h15min25seg, era da britânica Paula Radcliffe, que a conquistou em Londres, em 2003.

Favorita, Kosgei liderou a prova toda com mais de quatro minutos de diferença para a segunda colocada, o que dá mais de 1 quilômetro de distância.

As etíopes Ababel Yeshaneh (2h20min51seg) e Gelete Burka (2h20min55seg) ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Brigid Kosgei defendia o título conquistado em Chicago no ano passado (2h18min35seg). Este ano, a queniana venceu a prova em Londres, com o tempo de 2h18min20seg.

A africana também detém a melhor marca da temporada na meia maratona, conquistada no Bahrein, em março deste ano, com o tempo de 1h05min28seg.

Melhores tempos de maratonas

  1. 2:14:04 – Brigid Kosgei (QUE) – Chicago 2019
  2. 2:15:25 – Paula Radcliffe (RU) – Londres 2003
  3. 2:17:01 – Mary Keitany (QUE) – Londres 2017
  4. 2:17:08 – Ruth Chepngetich (QUE) – Dubai 2019
  5. 2:17:18 – Paula Radcliffe (RU) – Chicago 2002
  6. 2:17:41 – Worknesh Degefa (ETI) – Dubai 2019
  7. 2:17:42 – Paula Radcliffe (RU) – Londres 2005
  8. 2:17:56 – Tirunesh Dibaba (ETI) – Londres 2017
  9. 2:18:11 – Gladys Cherono (QUE) – Berlim 2018
  10. 2:18:20 – Brigid Kosgei (QUE) – Londres 2019

RESULTADO MASCULINO

Entre os homens, não houve quebra de recorde. O queniano Lawrence Cherono venceu a prova com o tempo de 2h05min45seg. É o oitavo melhor tempo da prova registrado na categoria masculina.

Em segundo lugar, ficou o etíope Dejene Debela (2h05min46seg) e, em terceiro, seu conterrâneo, Asefe Mengstu (2h05min48seg).

MARATONA DE CHICAGO

Enquanto a de Nova York se tornou uma prova globalizada, que reúne atletas de todo mundo, e Boston virou sinônimo de prestígio, por sua rigorosa qualificação, a Maratona de Chicago é onde os corredores vão para obter seus RPs (recordes pessoais).

Isso, claro, dentro dos Estados Unidos, uma vez que Londres e Berlim também são competições conhecidas por verem recordes mundiais.

A cidade do centro-oeste americano ganhou essa fama por seu clima ameno e percurso plano. Entre os 10 melhores tempos das mulheres na história da maratona, 2 foram lá conquistados. Chicago, no entanto, não figura no top 10 masculino.

E se o clima varia entre ameno e frio –na manhã deste domingo, o termômetro marcava 5ºC–, a população de Chicago faz uma recepção calorosa para os 45 mil atletas dos 50 estados americanos e de mais de cem países que participam da prova. Metade dos moradores da cidade, 1,5 milhão, vai para a rua acompanhar a maratona, que é uma das Majors, circuito mundial com as seis principais competições da modalidade.

Além dos espectadores, 12 mil voluntários trabalharam na edição deste ano em 20 postos de ajuda espalhados pelo percurso. Nessas estações há água, isotônico, auxílio médico, além de um spray com gelo a partir do quilômetro 30 para amenizar as dores comuns após este ponto.

Nem sempre, porém, a prova teve toda essa estrutura. Em 1987, dez anos após a estreia, foi realizada uma edição simbólica, que nem entra no histórico da competição. Isso porque não havia patrocinadores para aquele ano.

Melhores tempos de Chicago

MULHERES

  1. 2:14:04 – Brigid Kosgei (QUE) – 2019
  2. 2:17:18 – Paula Radcliffe (RU) – 2002
  3. 2:18:31 – Tirunesh Dibaba (ETI) – 2017
  4. 2:18:35 – Brigid Kosgei (QUE) – 2018
  5. 2:18:47 – Catherine Ndereba (QUE) – 2001
  6. 2:19:57 – Rita Jeptoo (QUE) – 2013
  7. 2:20:42 – Berhane Adere (ETI) – 2006
  8. 2:20:51 – Ababel Yeshaneh (ETI) – 2019
  9. 2:20:55 – Gelete Burka (ETI) – 2019
  10. 2:21:21 – Joan Benoit (EUA) – 1985
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Queniano Cherono vence Maratona de Chicago 2019 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2019/10/13/queniano-cherono-vence-maratona-de-chicago-2019/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2019/10/13/queniano-cherono-vence-maratona-de-chicago-2019/#respond Sun, 13 Oct 2019 14:43:20 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/000000000000000-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=195 O queniano Lawrence Cherono venceu a 42ª Maratona de Chicago, nos Estados Unidos, neste domingo (13), com o tempo de 2h05min45seg. É o oitavo melhor tempo da prova registrado na categoria masculina.

Em segundo lugar, ficou o etíope Dejene Debela (2h05min46seg) e, em terceiro, seu conterrâneo, Asefe Mengstu (2h05min48seg). Bedan Karoki, do Quênia, chegou colado em quarto lugar (2h05min53seg).

Os quatro fizeram parte do pelotão líder durante toda a prova. Também chegaram a ficar à frente dos demais o belga Ashir Abdi (5º), o etíope Seifu Tura (6º) e o queniano Dickson Chumba (7º).

O britânico Mo Farah era o favorito para defender o título este ano –ele venceu a prova em 2018, com o melhor tempo de sua carreira (2h05min11seg)–, mas não foi páreo para os africanos. Farah chegou a largar junto do pelotão que liderou, mas perto dos 21 km acabou ficando para trás. Chegou em oitavo lugar (2h09min58seg).

RESULTADO FEMININO

As mulheres foram a estrela da Maratona de Chicago. Mais precisamente, a queniana Brigid Kosgei, que bateu o recorde mundial de maratonas neste domingo. Com o tempo de 2h14min04seg, ela passou a marca anterior, 2h15min25seg, da britânica Paula Radcliffe.

As etíopes Ababel Yeshaneh (2h20min51seg) e Gelete Burka (2h20min55seg) ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

MARATONA DE CHICAGO

Enquanto a de Nova York se tornou uma prova globalizada, que reúne atletas de todo mundo, e Boston virou sinônimo de prestígio, por sua rigorosa qualificação, a Maratona de Chicago é onde os corredores vão para obter seus RPs (recordes pessoais).

Isso, claro, dentro dos Estados Unidos, uma vez que Londres e Berlim também são competições conhecidas por verem recordes mundiais.

A cidade do centro-oeste americano ganhou essa fama por seu clima ameno e percurso plano. Entre os 10 melhores tempos das mulheres na história da maratona, 2 foram lá conquistados. Chicago, no entanto, não figura no top 10 masculino.

E se o clima varia entre ameno e frio –na manhã deste domingo, o termômetro marcava 5ºC–, a população de Chicago faz uma recepção calorosa para os 45 mil atletas dos 50 estados americanos e de mais de cem países que participam da prova. Metade dos moradores da cidade, 1,5 milhão, vai para a rua acompanhar a maratona, que é uma das Majors, circuito mundial com as seis principais competições da modalidade.

Além dos espectadores, 12 mil voluntários trabalharam na edição deste ano em 20 postos de ajuda espalhados pelo percurso. Nessas estações há água, isotônico, auxílio médico, além de um spray com gelo a partir do quilômetro 30 para amenizar as dores comuns após este ponto.

Nem sempre, porém, a prova teve toda essa estrutura. Em 1987, dez anos após a estreia, foi realizada uma edição simbólica, que nem entra no histórico da competição. Isso porque não havia patrocinadores para aquele ano.

Melhores tempos de Chicago

Homens

  1. 2:03:45 – Dennis Kimetto (QUE) – 2013
  2. 2:04:11 – Eliud Kipchoge (QUE) – 2014
  3. 2:04:38 – Tsegay Kebede (ETI) – 2012
  4. 2:04:11 – Mo Farah (RU) – 2018
  5. 2:05:37 – Moses Mosop (QUE) – 2011
  6. 2:05:41 – Samuel Wanjiru (QUE) – 2009
  7. 2:05:42 – Khalid Khannouchi (EUA) – 1999
  8. 2:05:45 – Lawrence Cherono (QUE) – 2019
  9. 2:05:46 – Dejene Debela (ETI) – 2019
  10. 2:05:48 – Asefe Mengstu (ETI) – 2019
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Maratona na China pode integrar calendário das principais provas do mundo https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2019/06/03/maratona-na-china-pode-ingressar-calendario-das-principais-provas-do-mundo/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2019/06/03/maratona-na-china-pode-ingressar-calendario-das-principais-provas-do-mundo/#respond Mon, 03 Jun 2019 16:30:25 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/15591744795cef1d4f4edd8_1559174479_3x2_md-1-150x150.jpg http://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=27 As seis principais maratonas realizadas mundialmente podem virar sete. A organizadora das corridas conhecidas como “majors”, Abbott World Marathon Majors, anunciou em maio que a Maratona de Chengdu, na China, é uma candidata a integrar o grupo.

Atualmente, Berlim, Londres, Chicago, Boston, Nova York e Tóquio recebem as provas. Como candidata, a maratona em Chengdu, a 1.800 quilômetros ao sul de Pequim, será avaliada em um processo de longo prazo, durante vários anos.

Segundo a Abbott, o esporte vem crescendo rapidamente na China. O país, que soma também os territórios de Hong Kong, Macau e Taiwan, teve 6.155 representantes nas “majors” em 2018.

A prova em Chengdu, ainda que tenha sido criada recentemente, em 2017, atraiu 48 mil corredores de 54 países nas suas duas primeiras edições.

A organização da corrida em 2018, de acordo com a realizadora das “majors”, forneceu suporte logístico perfeito e uma ótima experiência de participação, segundo os atletas que a correram, o que levou a um aumento considerável de seu nível competitivo.

SONHO DE MARATONISTA

Um dos sonhos de consumo dos maratonistas é conquistar a medalha especial com símbolos das atuais seis corridas consideradas “majors”, destinada àqueles que conseguiram completar as seis provas ao longo da vida.

Até o momento, 6.000 atletas conseguiram, depois de muito suor e investimento, alcançar esse desafio. Na China, quatro dos que possuem a medalha participaram do anúncio da candidatura da Maratona de Chengdu como forma de apoio.

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