Linha de Chegada https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br O blog onde atletas amadores e ultramaratonistas correm lado a lado Mon, 06 Dec 2021 21:28:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Quenianos e etíope vencem maratonas de Boston e Chicago https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/10/11/quenianos-e-etiope-vencem-maratonas-de-boston-e-chicago/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/10/11/quenianos-e-etiope-vencem-maratonas-de-boston-e-chicago/#respond Mon, 11 Oct 2021 14:52:42 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/163396363461644e72a69e3_1633963634_3x2_md-300x215.jpeg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=821 Com um calendário impactado pela pandemia de coronavírus, os EUA tiveram duas competições importantes no calendário de maratonas em dois dias seguidos. Nesta segunda-feira (11), atletas percorreram os 42,195 km da prova em Boston, enquanto neste domingo foi a vez de Chicago receber corredores.

Na Maratona de Boston, teve dobradinha queniana, com Benson Kipruto vencendo entre os homens, com tempo de 2h09min51seg, e Diana Kipyogei levando a prova feminina em 2h24min45seg. Ambos são estreantes em Majors, circuito mundial com as seis principais competições da modalidade, com tempo de 2h09min51seg.

O Quênia dominou ainda o pódio entre as mulheres, com as conterrâneas Edna Kiplagat (2h25min09seg), vencedora em 2017, e Mary Ngugui conquistando o segundo e terceiro lugares. Já a prova masculina teve o etíope Lemi Berhanu na segunda colocação, com tempo de 2h10min37seg, seguido pelo conterrâneo Jemal Yimer, que chegou um segundo depois.

A alta umidade foi uma das marcas da competição nesta segunda. Os atletas largaram com clima ameno de 16ºC, nublado e vento de 16h km/h, mas uma umidade de 91% que dominou durante todo o percurso, o que deixou a prova muito mais lenta.

O americano CJ Albertson, que completa 28 anos nesta segunda, chegou a dominar a prova durante mais da metade do percurso e alcançou uma vantagem de 2min13seg dos demais atletas que formavam um grande pelotão de cerca de dez corredores na sequência na altura da meia maratona.

Essa diferença, no entanto, foi caindo, e no quilômetro 25 o ultramaratonista já estava apenas 1min41seg na frente. Já no quilômetro 32, os demais atletas o alcançaram, com Kipruto despontando na frente logo depois. Já na reta final, a dois quilômetros do fim da prova, apenas três atletas perseguiam o queniano.

A prova feminina também teve um pelotão grande, de cerca de dez corredoras, ao longo da maior parte dos 42,195 km. Foi próximo do quilômetro 30 que Kipyogei conseguiu apertar o passo e descolar do pelotão, que na sequência reduziu para pouco mais de cinco atletas.

Nos cinco quilômetros seguintes, a queniana chegou a ter ameaçada a liderança com a aproximação da etíope Netsanet Gudeta, mas Kipyogei manteve o ritmo forte e garantiu o lugar mais alto no pódio.

Em sua 125ª edição, a Maratona de Boston é considerada a mais tradicional por ser a mais antiga a ser realizada anualmente —a exceção foi no ano passado, quando foi cancelada devido à Covid-19. Neste ano, a data oficial, o Dia do Patriota, em abril, foi modificada para outubro, com a vacinação mais avançada nos EUA permitindo sua realização. No total, 12 mil atletas participaram presencialmente e 28 mil de modo virtual, abrangendo 104 países e todos os estados americanos.

Apesar de não ser uma prova rápida, a competição atrai por sua tradição e prestígio, devido a uma rigorosa qualificação. Para participar, é preciso ter registrado em outra maratona um tempo abaixo de 3 horas para os homens e 3h30min para as mulheres. Em 2013, a história da prova foi ainda marcada por um atentado terrorista que deixou 3 mortos e 264 feridos.

MARATONA DE CHICAGO

Neste domingo (10), parte dos atletas de elite já havia se reunido para a Maratona de Chicago. O etíope Seifu Tura conquistou seu primeiro título em uma maratona Majors, com 2h06min12seg.

O americano Galen Rupp surpreendeu ao conquistar o segundo lugar, à frente de quenianos e etíopes que lideraram boa parte da prova, ao cruzar a linha de chegada em 2h06min35seg, com o queniano Eric Kiptanui vindo logo na sequência para o terceiro lugar, em 2h06min51seg.

Entre as mulheres, surpreendentemente o pódio teve mais composição americana do que africana, uma diferença notável da última edição. A queniana Ruth Chpengetich disparou para o primeiro lugar, com tempo de 2h22min31seg, enquanto Emma Bates ficou na segunda posição, com 2h24min20seg, e Sarah Hall na terceira, com 2h27min19seg.

Em uma prova mais quente que o normal, com 23ºC, vento de 21 km/h, umidade 70% e céu nublado na largada, Tura despontou do pelotão líder por volta do quilômetro 25, mas a prova chegou a ser dominada na primeira metade pelo também etíope Shifera Tamru.

O atleta havia se descolado dos demais a partir do quilômetro 10, mas o grupo diminuiu a diferença no quilômetro 20 e se juntou novamente ao então líder na altura da meia maratona. No fim, Tamru chegou em quinto lugar, com tempo de 2h09min39seg, atrás do japonês Kengo Suzuki, que fez sua primeira maratona fora do japão com tempo de 2h08min50seg.

Já entre as mulheres, Chepngetich não deixou chance para as adversárias e correu para a liderança da prova já a partir do quilômetro 10 e se manteve à frente durante todo o percurso. A queniana chegou a segurar um ritmo para uma possível quebra de recorde, o que poderia repetir o feito de sua conterrânea Brigid Kosgei em Chicago, em 2019, mas o desempenho caiu na segunda metade.

No retorno da Maratona de Chicago desde que pandemia de coronavírus começou, 26 mil atletas participaram da corrida americana, uma queda dos 45 mil que disputaram a prova em 2019.

A competição é onde os corredores normalmente vão para obter seus RPs (recordes pessoais), mas a meteorologia não colaborou neste ano. Chepngetich, por exemplo, detém a quarta melhor marca de todos os tempos desde que conquistou o tempo de 2h17seg08min em Dubai, em 2019, 4 minutos a menos do que o registrado neste domingo.

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Queniana vence Maratona de Londres e tira título de recordista mundial https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/10/03/queniana-vence-maratona-de-londres-e-tira-titulo-de-recordista-mundial/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/10/03/queniana-vence-maratona-de-londres-e-tira-titulo-de-recordista-mundial/#respond Sun, 03 Oct 2021 10:27:38 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/163325827361598b21b028d_1633258273_3x2_md-300x215.jpeg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=813 A queniana Joyciline Jepkosgei conquistou mais um título para o seu currículo ao vencer a Maratona de Londres neste domingo (3), deixando para trás a atual recordista mundial, a sua conterrânea Brigid Kosgei, que defendia o título.

Campeã de Nova York em 2019, ela percorreu os 42,195 km em 2h17min44seg, seguida pelas etíopes Degitu Azimeraw e Ashete Bekere, que cruzaram a linha de chegada em segundo e terceiro lugares. Com seu tempo, Jepkosgei ficou bem perto de bater o recorde da prova de 2h17min01seg, mantido por Mary Keitany desde 2017.

Com clima agradável de 11ºC e pouco vento, mas com umidade de 88%, elas largaram e acompanharam o pelotão de 12 atletas que liderou até os 5 km. O grupo foi afunilando e cruzou a marca de 10 km já com seis competidoras. Já nos 35 km, apenas cinco despontavam na prova, e, a partir daí, Jepkosgei disparou e se descolou do grupo.

Atual recordista mundial, com marca conquistada em Chicago, em 2019, Kosgei integrou o pelotão, mas perdeu o ritmo também no km 35 e não conseguiu acompanhar sua conterrânea, chegando em 4º lugar.

Já entre os homens, o etíope Sisay Lemma venceu a Maratona de Londres pela primeira vez com tempo de 2h04min, após chegar em terceiro lugar no ano passado e ter desistido no meio da prova nas Olimpíadas de Tóquio deste ano. Em segundo lugar chegou o queniano Vincent Kipchumba, seguido pelo também etíope Mosinet Geremew.

Correndo dentro do pelotão líder, mas atrás dos atletas, Lemma despontou no primeiro lugar entre o km 35 e o km 40. Já o atual campeão da prova, Shura Kitata, ficou para trás ainda nos primeiros 10 minutos, cruzando a linha de chegada em sexto lugar.

Depois de um ano apenas com atletas de elite devido à pandemia de coronavírus, a Maratona de Londres voltou a receber o público em geral na prova e também pelas ruas da capital inglesa. Ao unir eventos presencial e virtual, os organizadores tentam bater recorde de participantes.

Pelas ruas de Londres, 36.401 se inscreveram para a prova, enquanto há a expectativa de outros 40 mil realizarem o percurso de forma virtual, em qualquer lugar do mundo, ao longo das 24 horas deste domingo.

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Etíope Adola vence Maratona de Berlim e deixa para trás favorito Bekele https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/09/26/etiope-adola-vence-maratona-de-berlim-e-deixa-para-tras-favorito-bekele/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/09/26/etiope-adola-vence-maratona-de-berlim-e-deixa-para-tras-favorito-bekele/#respond Sun, 26 Sep 2021 09:30:13 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/1632650776615046186b561_1632650776_3x2_md-300x215.jpeg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=798 Quebrando o favoritismo de Kenenisa Bekele, o etíope Guye Adola venceu a Maratona de Berlim, cruzando a linha de chegada dos 42,195 km em 2h05min45seg. Em segundo lugar chegou o queniano Bethwel Yegon e o também etíope Bekele ficou em terceiro.

A maior surpresa veio entre as mulheres, com a estreante Gotytom Gebreslase chegando em primeiro lugar com tempo de 2h20min09seg, após despontar por volta do km 35. Ela foi seguida por Hiwot Gebrekidan (2h21min23seg) e Helen Tola (2h23min05seg), formando um pódio triplo da Etiópia.

Os homens chegaram a buscar o recorde mundial durante a primeira metade da prova, com Adola e Bekele entre os líderes. O ritmo, porém, ficou mais lento entre os km 20 e 25, o que eliminou qualquer chance de conquistar a marca.

Yegon, pelo contrário, forçou o ritmo para alcançar os líderes, e chegou a ultrapassar Bekele e Adola —o surgimento do queniano no pódio foi uma surpresa, já que ele estava fora do radar. Nos últimos km, porém, Adola recuperou a primeira posição.

O tempo bem acima do ainda imbatível recorde conquistado por Eliud Kipchoge na mesma Berlim em 2018, de 2h01min39seg, pode ser creditado, em boa parte, às condições climáticas. A largada por volta das 9h foi com temperatura de 16ºC, um pouco acima do habitual para a prova, e umidade de 86%, o que dificulta o desempenho.

Havia grande expectativa para essa quebra, ainda mais que o favorito Bekele ficou a dois segundos do tempo em 2019 —a última edição, já que a de 2020 foi cancelada devido à pandemia de coronavírus.

O etíope, no entanto, teve um desempenho irregular. Distanciou-se do pelotão líder no km 18 e cruzou a parcial de 20 km a 11 segundos dos quatro que estavam na frente, e a de meia maratona a 12 segundos.

O atleta buscou a diferença e diminuiu a diferença para 5 segundos na parcial dos 25 km e, antes do km 26, já estava novamente na liderança. Apesar da recuperação, voltou a perder o ritmo nos quilômetros finais.

O desempenho vem aquém daquele almejado. O representante de Bekele, Jos Hermens, disse a Podium Runner, antes da prova, que a busca era por um tempo rápido. “E um tempo rápido é claramente o recorde mundial. Não queremos anunciar uma tentativa oficial, mas obviamente Kenenisa não vir para correr 2:04, nem 2:03.”

A inconsistência é uma das marcas da carreira como maratonista de Bekele. Das últimas seis provas que participou, concluiu apenas metade. Neste ano, ficou fora das Olimpíadas por discordar do critério de seleção de atletas que disputariam pela Etiópia e, no ano passado, não conseguiu correr Londres devido a uma lesão na panturrilha.

A ausência de Bekele foi sentida nas duas provas pela aguardada disputa corpo a corpo com Kipchoge, desde o desempenho conquistado pelo etíope em 2019. Naquele ano, o queniano não participou da prova, pois se preparava para o desafio Ineos 1:59 Challenge, quando ele se tornou o primeiro atleta a percorrer os 42,195 km em menos de duas horas.

Os dois, inclusive, revezavam os títulos de Berlim desde 2015, com três vitórias para Kipchoge e duas para Bekele. Neste ano, o queniano optou por não participar da prova.

Além de um nome novo em seis anos entre os vencedores da prova, chama a atenção também que Adola é patrocinado pelo Adidas, quebrando a hegemonia da Nike, já que tanto Kipchoge como Bekele são apoiados pela marca americana. O mesmo ocorre entre as mulheres: se em 2019 Ashete Bekere cruzou a linha de chegada com tênis da Nike, Gebreslase o fez em 2021 com um par da Adidas.

As duas protagonizam uma disputa tecnológica dos calçados, envolta em polêmicas.

MARATONA DE BERLIM

​​A prova de Berlim é conhecida como a maratona dos recordes. Desde sua primeira edição, em 1974, 11 recordes já foram quebrados lá, sendo 8 no masculino e 3 no feminino. Dos 10 melhores tempos conquistados por homens, 5 foram alcançados na capital alemã. Já entre as mulheres, apenas 1 dos 10 melhores tempos está na lista berlinense —o 8º. Em 2018, a queniana Gladys Cherono completou o percurso em 2h18min11seg, atual recorde da prova.

Neste ano, a prova é a primeira entre as principais maratonas a serem realizadas desde que a pandemia de Covid-19 começou. Devido à crise sanitária, o número de atletas foi reduzido, e participaram 24.796 corredores de 117 países.

Os olhares agora se voltam para os próximos fins de semana, com as maratonas de Londres, em 3 de outubro, Chicago, em 10 de outubro, Boston, em 11 de outubro, e Nova York, em 7 de novembro. A de Tóquio também estava prevista para este mês, mas foi adiada para 6 de março de 2022, devido à situação da pandemia no Japão.

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Maratona de Boston tem data confirmada para edição de 2021 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/01/26/maratona-de-boston-tem-data-confirmada-para-edicao-de-2021/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/01/26/maratona-de-boston-tem-data-confirmada-para-edicao-de-2021/#respond Tue, 26 Jan 2021 19:20:33 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/b222149724a964c063dcff7dab6b9d05ee4d2d9e95bbaa9c24838e5384e096e0_601064ddc55f7-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=658 Única das majors –circuito com as principais maratonas do mundo– ainda sem data marcada para 2021, a Maratona de Boston foi confirmada por seus organizadores para 11 de outubro se as provas de corridas de rua já tiverem autorização para ocorrer, dentro do plano de reabertura do estado de Massachusetts.

Devido à pandemia de coronavírus, a edição de 2020 foi cancelada, algo inédito na prova de 42 km mais antiga do mundo (excetuando as olímpicas), realizada desde 1897. Normalmente, a competição ocorre em abril, no Dia do Patriota, tem a participação de mais de 30.000 corredores ao redor do mundo e chega a reunir meio milhão de espectadores.

“Anunciamos a data da Maratona de Boston de 2021 com um otimismo cauteloso, entendendo completamente que vamos continuar nos guiando pela ciência e nosso contínuo trabalho colaborativo com autoridades  de saúde em nível local, municipal, estadual e federal”, afirmou o diretor-executivo da Associação Atlética de Boston, Tom Grilk.

“Se for possível realizar uma prova presencial em outubro, a segurança dos participantes, voluntários, espectadores e membros da comunidade será soberana.”

Os organizadores também disseram que o plano para o evento deve ser aprovado pelas oito cidades que integram o percurso dos 42 km.

Quer saber as datas das principais maratonas do mundo? Corre aqui!

Com Reuters

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Maratona de Londres quer bater recorde de participantes em 2021 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/01/22/maratona-de-londres-quer-bater-recorde-de-participantes-em-2021/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2021/01/22/maratona-de-londres-quer-bater-recorde-de-participantes-em-2021/#respond Sat, 23 Jan 2021 00:52:36 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/c0ad5d0eb5b350c3d9548cbf152dc7ecb937eb9665687c3f9bc8efd040994a65_5f79b243705df-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=653 Com uma boa dose de otimismo de que a vacinação contra a Covid-19 vai avançar tão rápido quanto Usain Bolt, os organizadores da Maratona de Londres se preparam para que a edição de 2021 bata recordes e seja a maior já realizada, com um total de 100 mil corredores em 3 de outubro, segundo o Guardian.

Há um porém, claro. Serão disponibilizadas 50 mil vagas para percorrer os 42 km por Londres, 7.000 a mais que as edições anteriores –mas as outras 50 mil ficarão disponíveis para uma corrida virtual.

Se alcançado, o número supera em muito o recorde atual, de 53.121 corredores na Maratona de Nova York em 2018 –ainda que a prova americana mantenha o pódio pela quantidade de participantes na largada. A marca viria na sequência de outra, já que a competição londrina entrou no Livro dos Recordes, nesta quinta (21) pela maior corrida virtual, com 37.996 corredores, na edição de 2020.

Apesar de conseguir essa quantidade de participantes por si só já seja um feito, o diretor do evento, Hugh Brasher, disse ao jornal britânico que o foco é ajudar instituições de caridade em dificuldades, tornar a corrida mais inclusiva e “oferecer luz e esperança na escuridão da pandemia”.

“Foi um ano de coisas realmente terríveis acontecendo, então pode ser difícil para as pessoas imaginarem a corrida acontecendo normalmente em um momento em que as notícias são tão terríveis”, afirmou Brasher ao Guardian. “Mas temos um otimismo real, com 4 milhões de pessoas no Reino Unido já vacinadas e o governo dizendo que toda a população deve ser vacinada até setembro.”

Na parte virtual da edição deste ano, os corredores terão 24 horas para percorrer os 42 km da prova. Permitir um dia inteiro para completar a distância mesmo sem estarem na capital britânica é uma forma de incentivar as pessoas a se exercitarem e se preparem para o desafio em outubro, segundo os organizadores.

O prazo leva em conta os 8.000 participantes de 2020 que precisaram de mais de 8 horas para concluir a prova –um amador que corre rápido leva até 4 horas– e outras três que usaram o tempo máximo de 23 horas e 59 minutos.

“São [26,2 milhas] um longo caminho. Mas sabemos que se as pessoas desejam melhor saúde física e melhor saúde mental, o exercício faz isso. Portanto, quanto mais inspirarmos alguém nessa jornada para começar a treinar, começar a caminhar, a começar a correr, melhor”, afirmou o diretor.

Todos que se inscreveram para tentar conseguir uma vaga na Maratona de Londres deste ano vão saber se estarão nas ruas da capital britânica em 8 de fevereiro. Quem ficar de fora da prova física terá uma semana para entrar no desafio virtual, antes que este seja aberto para o público geral.

“O sucesso do evento virtual em 2020 que quebrou recorde e as histórias incríveis de participantes de todo o mundo mostraram como a maior maratona do mundo trouxe luz e esperança na escuridão da pandemia”, disse Brasher. “Queremos oferecer isso de novo e também aceleramos os planos em que trabalhamos há alguns anos para aumentar para 50 mil o número de finalistas nas ruas de Londres.”

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Londres tem zebra, e Kipchoge perde 1ª maratona em 7 anos https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/10/04/maratona-de-londres-tem-zebra-e-etiope-kitata-vence-prova/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/10/04/maratona-de-londres-tem-zebra-e-etiope-kitata-vence-prova/#respond Sun, 04 Oct 2020 11:23:15 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/a4cf4bdf5847eaa73d618b0635fd3595e4077d08576b6cf9ffdaa48c74383a81_5f79b3389730a-300x215.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=550 A caixa de surpresas que está sendo o ano de 2020 parece não ter fim. Favoritíssimo para a Maratona de Londres, o tetracampeão da prova e atual recordista da modalidade Eliud Kipchoge ficou para trás nos últimos dez minutos e chegou em oitavo lugar, sua pior marca. O queniano, que completou o percurso em 2h06min42seg, não perdia uma maratona desde 2013, e esta foi sua segunda derrota das 13 provas das quais participou.

Quem venceu foi o etíope Shura Kitata (2h05min41seg), quebrando a hegemonia do principal nome entre maratonistas da atualidade. Kip, como o queniano é chamado, detém o melhor tempo da distância, conquistado em Berlim, em 2018, e foi o primeiro atleta da história a percorrer 42 km em menos de duas horas –em evento não oficial.

Shura Kitata cruza linha de chegada da Maratona de Londres, seguido por Vincent Kipchumba e Sisay Lemma (Richard Heathcote/Reuters)
Shura Kitata cruza linha de chegada da Maratona de Londres, seguido por Vincent Kipchumba e Sisay Lemma (Richard Heathcote/Reuters)

Diferentemente do que está habituado, porém, ele teve companhia de cerca de oito atletas até pelo menos os 30 km, quando costuma liderar a prova sozinho. Foi depois disso que ele perdeu o ritmo e se descolou do pelotão da frente.

A disputa pelo primeiro lugar foi até a reta final, onde Kitata acelerou e ultrapassou o queniano Vincent Kipchumba, que terminou em segundo com 2h05min42seg, apenas um segundo atrás. Sisay Lemma, também etíope, chegou logo na sequência, em terceiro, em 2h05min45seg.

Em seu Instagram, Kipchoge disse que, após 25 km, seu ouvido bloqueou e não abriu mais. “Mas é assim que é o esporte, devemos aceitar a derrota e focar para a vitória na próxima vez. Obrigado pelo apoio.”

As surpresas da prova, no entanto, começaram já na sexta-feira (2), quando o etíope Kenenisa Bekele foi obrigado a desistir de participar da competição devido a uma lesão na panturrilha.

Havia uma grande expectativa para os amantes da corrida de rua pela disputa entre Kipchoge e Bekele, na prova que teve apenas a participação de atletas de elite na sua 40ª edição devido à pandemia de coronavírus. Em 2019, enquanto o queniano se preparava para o desafio Ineos 1:59, o etíope ficou a dois segundos do tempo do rival, atual recorde da modalidade.

“Eu estava em boa forma, mas senti algo na minha panturrilha esquerda após duas sessões de treino rápido feitas muito próximas nas últimas semanas de preparação”, afirmou o atleta ao jornal britânico The Guardian.

“Meu tempo em Berlim no último ano me deu muita confiança e motivação e eu ansiava para mostrar isso de novo e trabalhei duro para isso”, disse Bekele ao jornal. “Sei que muitas pessoas ao redor do mundo estavam ansiosas para essa prova e lamento desapontar meus fãs, os organizadores e meus colegas competidores.”

A queniana Brigid Kosgei cruza a linha de chegada na 40ª Maratona de Londres (Richard Heathcote/Reuters)
A queniana Brigid Kosgei cruza a linha de chegada na 40ª Maratona de Londres (Richard Heathcote/Reuters)

Já entre as mulheres, não houve surpresa, e a queniana Brigid Kosgei venceu a Maratona de Londres. A recordista mundial Kosgei terminou os 42 km na primeira posição com folga, completando o percurso fechado no parque St. James em 2h18min58seg.

Kosgei confirmou seu favoritismo e cruzou a linha de chegada pouco mais de três minutos à frente da segunda colocada –nenhuma surpresa para a atleta que venceu a edição de 2019.

A emoção ficou por conta da disputa pela segunda colocação. Com um bom ritmo na segunda metade dos 42 km, a americana Sara Hall buscou a terceira posição, passando a etíope Ashete Bekere a pouco mais de dez minutos do fim da prova. Não só ela se manteve no pódio, como conseguiu diminuir a distância da então segunda colocada, a queniana Ruth Chepngetich.

Na reta final, em frente ao Palácio de Buckingham, quando as duas atletas já viam a linha de chegada, Hall deu um sprint e ultrapassou Chepngetich, terminando a prova em segundo lugar, quatro segundos à frente da queniana.

Hall foi a primeira americana em 14 anos a ocupar o pódio da Maratona de Londres –em 2006, Deena Kastor venceu a prova. Apesar do bom resultado, Hall está fora da equipe que representará os EUA nos 42 km da Olimpíada de Tóquio. Nas qualificatórias do país, ela foi desbancada pela iniciante Molly Seidel, que terminou a competição de Londres em sexto lugar este ano (2h25min13seg).

Resultados

MULHERES

  1. Brigid Kosgei (QUE) – 2:18:58
  2. Sara Hall (EUA) – 2:22:01
  3. Ruth Chepngetich (QUE) – 2:22:05
  4. Ashete Bekere (ETI) – 2:22:51
  5. Alemu Megertu (ETI) – 2:24:23

HOMENS

  1. Shura Kitata (ETI) – 2:05:41
  2. Vincent Kipchumba (QUE) – 2:05:42
  3. Sisay Lemma (ETI) – 2:05:45
  4. Mosinet Geremew (ETI) – 2:06:04
  5. Mule Wasihun (ETI) – 2:06:08

A MARATONA DE LONDRES

A 40ª edição da Maratona de Londres era para ser comemorativa, mas a pandemia do coronavírus impactou todo o calendário da corrida de rua deste ano. Em vez de fim de abril, a prova foi adiada para o primeiro fim de semana de outubro.

O percurso também foi impactado. Os atletas deram 19,6 voltas de 2.150 m no parque St. James, em frente ao Palácio de Buckingham, para completar os 42 km –isso sem a presença do público. Para tentar animar os corredores, os realizadores colocaram pessoas de papelão em alguns pontos, inclusive de personalidades como a rainha Elizabeth 2ª e o príncipe William.

Assim como a prova de Tóquio, Londres teve a participação apenas dos atletas de elite. As duas foram as únicas Majors –circuito mundial com as seis principais maratonas– realizadas este ano. As demais maratonas que compõem o sexteto sonho de muitos corredores (Berlim, Nova York, Chicago e Boston) foram canceladas devido à Covid-19.

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Organizadores confirmam realização da Maratona de Londres apenas com elite https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/08/06/organizadores-confirmam-realizacao-da-maratona-de-londres-apenas-com-elite/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/08/06/organizadores-confirmam-realizacao-da-maratona-de-londres-apenas-com-elite/#respond Thu, 06 Aug 2020 22:16:43 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/15565474555cc7077f3182e_1556547455_3x2_md-150x150.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=530 Após meses de incerteza sobre a realização da 40ª Maratona de Londres, os organizadores confirmaram a realização da prova no dia 4 de outubro, mas com uma série de restrições, segundo comunicado publicado no site da competição nesta quinta-feira (6).

A primeira é que participarão apenas os atletas que compõem o pelotão de elite, para evitar aglomerações.

O percurso também será impactado. O parque St. James terá seu acesso limitado a moradores da região e usuários da área de lazer, e um circuito fechado será organizado para que os atletas percorram os 42 km da prova em um ambiente seguro, de acordo com a organização.

Já o público terá que acompanhar a transmissão pela TV, a princípio realizada pela BBC Sport.

Apesar das modificações, espera-se uma prova emocionante. Aguardada pelos fãs da modalidade, a disputa entre o atual recordista dos 42 km, o queniano Eliud Kipchoge, com o etíope Kenenisa Bekele, que ficou a dois segundos do tempo do rival em Berlim, em 2019, deve ocorrer na capital britânica, uma vez que os dois lideram o pelotão de elite masculino.

Já a atual recordista entre as mulheres, a queniana Brigid Kosgei, que conquistou sua marca em Chicago, em 2019, encabeça o pelotão de elite feminino.

Os tempos registrados em Londres serão elegíveis para a qualificação dos atletas para a Olimpíada de Tóquio, em 2021.

A organização esclareceu, ainda, que os inscritos para a edição deste ano poderão escolher participar na maratona de 2021, 2022 ou 2023. Além disso, serão convidados a correr a 40ª edição de qualquer lugar do mundo, em um percurso de sua escolha.

Eles terão 24 horas para completar os 42 km, no dia 4 de outubro e deverão registrar seu resultado em um novo aplicativo da maratona, que está em desenvolvimento.

Para o próximo ano, os realizadores anunciaram que, ao invés de ocorrer em abril, sua data tradicional, a prova está marcada para 3 de outubro, para “dar a melhor chance da corrida completa retornar em 2021”, diz o texto.

“Temos trabalhado há meses com diferentes cenários, tendo a saúde e a segurança de nossos corredores, voluntários, patrocinadores, médicos, comunidades e cidade sempre como prioridade”, disse Hugh Brasher, diretor de Evento da maratona, segundo o comunicado publicado no site.

“Apesar de nossos esforços, o apoio fantástico de todos os nossos parceiros e o progresso que foi feito no planejamento para o retorno de eventos menores de participação em massa que não são nas suas, não foi possível ir adiante com uma corrida ou caminhada de massa adotando o distanciamento social.”

Desta forma, 2020 termina com nenhum atleta amador participando das Majors, circuito mundial com as seis principais maratonas. Em março, Tóquio foi realizada também apenas com os atletas de elite, e as edições de Boston, Berlim, Chicago e Nova York foram canceladas.

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Maratona de Chicago é cancelada, e 2020 pode terminar sem principais provas de 42 km https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/07/13/maratona-de-chicago-e-cancelada-e-2020-pode-terminar-sem-principais-provas-de-42-km/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/07/13/maratona-de-chicago-e-cancelada-e-2020-pode-terminar-sem-principais-provas-de-42-km/#respond Mon, 13 Jul 2020 22:30:17 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/a69ff7956cc8a9609e47c88153d2028620c1eb62570b123b7c591ad063c4b41e_5f0cc54c12d52.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=508 Penúltima Majors ainda confirmada em 2020, a Maratona de Chicago anunciou seu cancelamento nesta segunda-feira (13), devido à pandemia de coronavírus.

“Nos últimos 42 anos, corredores, voluntários, espectadores e membros da comunidade foram às ruas de Chicago para apoiar uns aos outros e tornar um esporte individual em uma experiência coletiva”, escreveu a organização do evento no Instagram.

“Ainda que esperássemos mais uma vez encher os 42 km de nossa cidade em 11 de outubro, a saúde a segurança de todos participando e apoiando o evento é nossa maior prioridade.”

De acordo com a publicação, os inscritos nas diferentes modalidades poderão receber reembolso ou garantir sua participação nas edições de 2021, 2022 ou 2023.

Com o cancelamento da prova em Chicago, o circuito das Majors –as seis principais maratonas do mundo– pode chegar ao fim de 2020 tendo a realização apenas da competição em Tóquio, no mês março (esta, no entanto, foi realizada apenas com atletas de elite).

Boston, em abril, além de Berlim, em setembro, e Nova York, em novembro, foram anuladas devido à pandemia. A esperança está na competição de Londres, marcada para 4 de outubro –a prova originalmente ocorreria em abril.

A realização das corridas de rua de maneira geral segue incerta. Após a anulação da Maratona de Nova York, especialistas em saúde pública afirmaram que grandes eventos, em especial aqueles que levam a aglomerações, continuarão sendo arriscados até que haja uma vacina contra a Covid-19, segundo o New York Times.

A MARATONA DE CHICAGO

A edição de 2019 da prova na cidade americana foi marcante, com a quebra do recorde feminino por Brigid Kosgei. A competição, inclusive, é a que os corredores participam para obter seus RPs (recordes pessoais). Isso, claro, dentro dos Estados Unidos, uma vez que Londres e Berlim também são  conhecidas por verem recordes mundiais.

A cidade do centro-oeste americano ganhou essa fama por seu clima ameno e percurso plano. Entre os 10 melhores tempos das mulheres na história da maratona, 2 foram lá conquistados. Chicago, no entanto, não figura no top 10 masculino.

E se o clima varia entre ameno e frio , a população de Chicago faz uma recepção calorosa. Metade dos moradores da cidade, 1,5 milhão, costumam ir para a rua acompanhar a maratona.

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Maratonas de NY e Berlim são canceladas devido ao coronavírus https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/06/24/maratona-de-ny-e-cancelada-devido-ao-coronavirus/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/06/24/maratona-de-ny-e-cancelada-devido-ao-coronavirus/#respond Wed, 24 Jun 2020 14:46:09 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/a7aaa5701d7c7163b438e82b04c72cb84564700352958f8e9f661e19010cc161_5ef3628824c9d.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=495 ATUALIZADO ÀS 12h33

Depois de Boston, as maratonas de Nova York e de Berlim foram canceladas devido à pandemia de coronavírus. As duas provas fazem parte das Majors –circuito mundial com as seis principais competições da modalidade.

Tradicionalmente realizada no primeiro domingo de novembro, a competição americana, uma das maiores e mais globais, com atletas de 150 países, chegaria este ano a sua 50ª edição.

Autoridades da metrópole americana e os organizadores, a New York Road Runners, decidiram pelo cancelamento por considerar arriscado manter a realização da maratona, que atrai cerca de 50 mil corredores e reúne 10 mil voluntários.

A organização informou, em seu site, que os inscritos para a prova poderão pedir o reembolso da taxa de inscrição, usar o valor para participar das edições de 2021, 2022 ou 2023 ou doar aos programas comunitários realizados pela New York Road Runnners.

Já a prova europeia ficou famosa por seu circuito rápido, com vários recordes recentes tendo sido quebrados lá. Em seu Instagram, os realizadores da maratona afirma que, “por mais que tenham tentado, não é mais possível organizar” a edição deste ano.

Os inscritos poderão garantir sua participação para a competição no próximo ano ou obter o reembolso. O valor de serviços adicionais contratados será devolvido ao atleta independentemente da opção escolhida.

CORONAVÍRUS NO MUNDO

Ainda que a taxa de infecções venha caindo na região de Nova York, especialistas em saúde pública afirmam que grandes eventos, em especial aqueles que levam a aglomerações, continuarão sendo arriscados até que haja uma vacina contra a Covid-19, segundo o New York Times.

A decisão do cancelamento da prova vem após a Casa Branca ter anunciado, no fim de semana, que se prepara para uma nova onda de infecções no outono do hemisfério norte, primavera no Brasil. O vírus tem ganhado terreno no país recordista em contágio e mortes, com um aumento de 15% nos casos nas duas últimas semanas.

A região de Nova York, porém, tem mostrado uma estabilidade nos registros diários, mostra levantamento do New York Times. Os EUA somam mais de 2,3 milhões de casos e 121 mil mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.

Na Europa, a Alemanha, além de Grécia de Bélgica, precisou retomar restrições parciais devido a novos surtos após o desconfinamento.

Algumas dessas medidas foram mais duras, e uma nova quarentena foi imposta após um surto que começou na semana passada em um frigorífico em Gütersloh, no estado da Renânia do Norte-Vestfália, o mais populoso do país.

Mais de 1.500 dos 7.000 funcionários do frigorífico tiveram teste positivo para a Covid-19, no que o primeiro-ministro da região, Armin Laschet, chamou de o “maior surto” dessa epidemia no país. Todos os funcionários do frigorífico foram colocados em isolamento.

Além do distrito de Gütersloh, as novas restrições vão atingir parte do distrito vizinho, de Warendorf, afetando cerca de 370 mil pessoas. Apenas pessoas de uma mesma família ou no máximo duas de famílias diferentes podem se encontrar em público.

SOBRE AS PROVAS

A Maratona de Nova York é a mais global das Majors –circuito mundial com as seis principais competições da modalidade. Participam 50 mil atletas de quase 150 países.

A prova não é, no entanto, tradicional nos recordes –a cidade americana não vê um desde a década de 1980. As condições meteorológicas até são boas em meio ao outono no hemisfério norte, com umidade do ar agradável e temperaturas entre amenas e frias, mas a altimetria não colabora.

O Brasil já teve seu destaque na prova. Em 2006, Marilson Gomes dos Santos surpreendeu e venceu a maratona, feito repetido em 2008. Em 2019, ele passa a integrar o Hall da Fama da NYRR (Corredores de Rua de Nova York, na sigla em inglês).

A prova de Berlim é conhecida como a maratona dos recordes. Desde sua primeira edição, em 1974, 11 recordes já foram quebrados lá, sendo 8 no masculino e 3 no feminino. Dos 10 melhores tempos conquistados por homens, 6 foram alcançados na capital alemã —os outros 4, em Londres. A melhor marca atual, 2h01min39seg, foi conquistada no ano passado pelo queniano Eliud Kipchoge, em Berlim.

Já entre as mulheres, apenas 1 dos 10 melhores tempos está na lista berlinense —o 8º. No ano passado, a queniana Gladys Cherono completou o percurso em 2h18min11seg.

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Maratona de Berlim é adiada devido ao coronavírus, e prova não tem data definida https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/04/22/maratona-de-berlim-e-adiada-devido-ao-coronavirus-e-prova-nao-tem-data-definida/ https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/2020/04/22/maratona-de-berlim-e-adiada-devido-ao-coronavirus-e-prova-nao-tem-data-definida/#respond Wed, 22 Apr 2020 19:24:39 +0000 https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/b3e44caafa69fe74e659118a0aa1659450a0e5feceda9bb90e607bdd2c8e16e5_5d906668726df-1.jpg https://linhadechegada.blogfolha.uol.com.br/?p=473 Uma das principais provas de corrida do mundo, a Maratona de Berlim foi adiada para data ainda indefinida, segundo anunciou a organização do evento nesta terça-feira (21).

A competição estava marcada para 27 de setembro, mas o Legislativo de Berlim proibiu eventos com mais de 5.000 pessoas até 24 de outubro.

No Instagram, a organização da prova afirmou que “lidará com as consequências do adiamento, coordenando os próximos passos e informando assim que possível”.

Uma das Majors, circuito mundial com as seis principais maratonas, Berlim é uma prova rápida, e 6 dos 10 últimos recordes mundiais dos 42 km foram conquistados na capital alemã. O mais recente, do queniano Eliud Kipchoge, foi em 2018.

Já na edição de 2019, o etíope Kenenisa Bekele ficou a três segundos de alcançar o melhor tempo da história em competições oficiais.

A edição deste ano era aguardada pelos fãs da modalidade, pois poderia ter o duelo entre Kipchoge e Bekele. O queniano não participou no ano passado, já que se preparava para o Ineos 159 Challenge, marcado para duas semanas depois, em que quebrou a marca de 2 horas nos 42 km.

O tempo que não entra para o ranking por não ter sido registrado em uma competição com mais de um corredor, além de outras exigências.

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